Isométrico de tubulação industrial é um elemento central na concepção e execução de projetos em setores industriais, como o petroquímico, papel e celulose, alimentício, químico, farmacêutico e de energia. Este artigo explora os componentes, a importância e os desafios na criação de isométricos, além de destacar como o uso de softwares especializados pode facilitar significativamente essa tarefa.

O que é o Isométrico de Tubulação?

O isométrico de tubulações é um desenho técnico que representa as tubulações de um sistema industrial em uma vista tridimensional, permitindo a visualização completa das conexões, orientações e dimensões das tubulações. Diferente das vistas em planta, que limitam a visualização a duas dimensões, o isométrico oferece uma perspectiva tridimensional que é crucial para a execução precisa de projetos complexos.

Componentes Fundamentais de um Desenho Isométrico de tubulação

Um isométrico bem elaborado deve incluir uma série de informações detalhadas, que garantem a precisão na montagem e operação do sistema:

  1. Diâmetros das Tubulações: Cada tubulação deve ter seu diâmetro especificado com precisão, essencial para cálculos de fluxo e pressão, além do dimensionamento adequado dos suportes.

  2. Material das Tubulações: O isométrico deve indicar o material utilizado, como aço carbono, aço inoxidável, aço-liga, entre outros. Essa escolha influencia a resistência a diferentes condições operacionais, como pressão e temperatura.

  3. Classe de Pressão: A classe de pressão de cada segmento de tubulação deve ser indicada no isométrico, garantindo que o sistema opere de forma segura sob as condições previstas.

  4. Rota e Orientação das Tubulações: O isométrico mostra a rota exata das tubulações, incluindo curvas e desvios, permitindo a instalação precisa e evitando interferências.

  5. Inclinamento e Declividade: O isométrico deve incluir qualquer inclinação necessária para garantir o fluxo adequado, especialmente em sistemas onde o transporte de fluidos depende da gravidade.

  6. Elementos de Suporte e Fixação: Os pontos de suporte e fixação são detalhados para assegurar que as tubulações estejam devidamente ancoradas, suportando seu peso e acomodando expansões térmicas.

  7. Válvulas, Conexões e Acessórios: A localização de válvulas, conexões e outros acessórios é especificada, permitindo controle eficiente e manutenção do sistema.

  8. Isolamento Térmico e Revestimento: Em sistemas que operam em temperaturas extremas, o isométrico deve indicar o isolamento térmico necessário. Da mesma forma, qualquer revestimento protetor para a tubulação deve ser especificado para aumentar a durabilidade e a resistência à corrosão.

  9. Documentos de Referência: O isométrico está diretamente relacionado a documentos como fluxogramas de processo (PFDs) e Diagramas de Tubulação e Instrumentação (P&IDs), que fornecem uma visão geral do sistema e ajudam a garantir a consistência e precisão do isométrico.

Desafios na Criação de Isométricos

Elaborar um isométrico de tubulações industriais apresenta diversos desafios, como a integração de diferentes disciplinas de engenharia e a consideração de fatores como expansão térmica e requisitos de segurança. No entanto, esses desafios podem ser facilmente superados com o uso de softwares especializados.

Softwares como SmartPlant, AVEVA E3D, e AutoCAD Plant 3D são projetados para facilitar a criação de isométricos com alta precisão e eficiência. Essas ferramentas permitem modelar tubulações em 3D, gerar automaticamente desenhos isométricos, e garantir que todos os aspectos do sistema sejam considerados.

Quando utilizados dentro de um fluxo de trabalho consistente, esses softwares tornam a tarefa de criação de isométricos muito mais simples e precisa. Eles permitem a integração de diferentes disciplinas, asseguram a consistência entre os isométricos e os P&IDs, e facilitam a detecção de interferências e inconsistências antes da construção, economizando tempo e custos.

Conclusão

O isométrico de tubulações industriais é uma ferramenta essencial para a execução de projetos complexos. Sua elaboração, quando realizada com o suporte de softwares especializados como SmartPlant, E3D ou Plant 3D, é significativamente facilitada, garantindo precisão e eficiência desde a fase de projeto até a construção e operação. Esses softwares integram-se a um fluxo de trabalho que assegura a consistência dos dados e a qualidade final do projeto.

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Especialista em escaneamento à laser, fotogrametria e drones sócio proprietário da GENIA. Desde 2008 atuando em projetos de engenharia industrial e de infraestrutura.

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